BOLETIM 17.01.2015!!!

Hi fellows! Neste compasso de espera para que o ano engrene, depois de dar uma geral no que anda rolando em nosso planeta, sem nada de interessante pra abordar, vamos lá conversar um pouco sobre alguma banda boa, com canções que tenham sacudido de alguma forma. A bola fica com o Queensrÿche. Falo do Queensrÿche autêntico, com trema... Do Geoff Tate e Chirs DeGarmo, deixando de lado a patética dissolução da banda quando surgiu um genérico, aliás, dois: um do Tate e outro do resto do grupo... Ridículo. Mas enfim, o que vale é o que ficou registrado dessa banda de Seattle formada em '81, com o gogó de lascar do Geoff Tate e a guitarra de DeGarmo. Uma banda diferente de tudo o que rolava até aquele momento e que se manteve assim, sempre aprimorando seu trabalho enquanto deu, com músicas bem rebuscadas, álbuns conceituais... Tudo o que exige o figurino. O primeiro disco sairia em '84 - The Warning e sem dúvida a grande música era Take Hold of the Flame.

Em '86 foi lançado o segundo disco: Rage For Order, com musicaços como Walk In the Shadows, Gonna Get Close To You, The Killing Words... E fechando o álbum com I Will Remember.

Em '88 foi a vez do conceitual Operation Mindcrime que conta a história de um viciado em drogas em recuperação que se desilude com a sociedade corrupta de seu tempo se associando a um grupo revolucionário e blá blá blá. O disco foi rankeado pela Kerrang como um dos 100 melhores álbuns de heavy metal de todos os tempos, ocupando a posição 34. Pelos menos dois clássicos fazem parte desse disco, com refrões de levantar multidões: I Don't Believe In Love e Eyes of A Stranger.

Mantendo a já tradição de um álbum por biênio, em 1990, banda no ápice e o disco que considero o melhor de todos, independentemente de toda a fama que alcançou, Top Ten Billboard, Grammy... Empire. Esse é pra ouvir sem tirar de dentro desde a primeira faixa Best I Can até a derradeira Anybody Listen. A banda se superou nesse disco, os vocais de Tate imbatíveis, as guitarras de DeGarmo e Michael Wilton entrosadíssimas... Um puta disco, constando a fantástica Silent Lucidity e a faixa título Empire.

Em '94 veio Promised Land, álbum introspectivo... Desacelerado, trazendo músicas boas como I Am I, Bridge, Promised Land e fechando com uma canção que vale o disco: Someone Else apenas com piano e a voz de Geoff Tate.

De 1994 em diante a banda não surpreendeu mais como antes, e os lançamentos não eram tão arrebatadores. Em 1997 foi trazido até nós Hear In the New Frontier, com destaques para The Voice Inside e Miles Away.

Em 1999 saiu o primeiro disco sem Chris DeGarmo (Q2K) e daí a banda já não foi mais a mesma, restando um single e outro pra chamar a atenção, que serão mencionados em seguida por ano e álbum, começando com o próprio Q2K e a canção Beside You.